segunda-feira, 31 de maio de 2010

Testemunho dos Autores - Antónia Luísa Silva


Nasceu a 8 de Agosto de 1964 em Montes Velhos. Nascida e criada no Alentejo, viveu a sua infância e juventude no Concelho de Aljustrel, onde continua ligada pela família e amigos. Reside em Beja e já faz parte do grupo, que se anima quando avista o Castelo de Beja. Vive e sente o Alentejo de uma forma peculiar e prova-o no seu dia-a-dia, na sua maneira de ser e de se relacionar com os outros.
Mestre em Serviço Social, pelo Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa.
Exerce funções no IEFP, IP – Centro de Formação Profissional de Beja, desde 1992. Foi Professora Universitária do Instituto Superior de Serviço Social, em Beja, de 1992 a 2007.
Participou em vários projectos na área da Formação Profissional e no âmbito do Serviço Social.


A Participação no Projecto foi para mim … uma concretização adiada de um sonho por realizar. Já tinha escrito algumas coisinhas, mas que não acabei e guardei a sete chaves! Aliás, em Novembro, penso que iniciei um pequeno livro, o qual interrompi por motivos de saúde. E … eis que em Março, o Luís Ricardo desinquietou-me, ou seja, lançou-me o desafio, ao qual respondi logo. De início, um pouco deslembrada, mas que terminou com entusiasmo.

Esta participação na obra heróis à moda do Alentejo, deu-me muito gozo e ânimo não só no âmbito da participação desta colectânea de contos, muito bem coordenada pelo Luís Ricardo, mas também me incentivou bastante a dar continuidade a trabalhos algures por terminar. Gostava de ter tido mais tempo para melhor saborear este envolvimento no projecto, mas foi a participação possível!

Relativamente ao conto, esse incidiu na temática da matança do porco, que é uma tradição quase em desuso, pois os tempos são outros, a carne já é mais abundante e generalizada nas ementas dos portugueses, as exigências na higiene alimentar também é uma imposição da parte das autoridades competentes e as fontes de convívio também aumentaram com a evolução dos tempos, o que desmotivou, de alguma forma, esta prática.

Como boa alentejana, pretendi trazer à tona essa tradição, e apresentar em traços gerais, os seus preparativos e rituais, para a dar a conhecer aqueles que nunca tiveram essa oportunidade. Por outro lado foi um recordar de tempos passados e de experiências que os meus tios, Júlia e Manuel José e sogros, me fizeram o favor de proporcionar. Obrigada! Obrigada Luís por me incluíres no Projecto.


Antónia Luísa Silva

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